O governo do anti-cristo.
março 23, 2022Começo fazendo indagação a sequencia de estudos deste trimestre, mais precisamente ao autor; O tema das sete cartas do apocalipse ainda tem muitos assuntos não esgotados, aliás, as sete cartas poderiam ser estudo nas treze aulas do trimestre. Digo isto, porque saímos das cartas para entrar em escatologia, escatologia naquilo que há de vir. Pois o fim dos tempos estamos e as sete cartas são extremamente hodiernos.
Confesso que não sou escatológico dispensacionalista; Não vejo tempo e medições extremamente precisas para o apocalipse, com destaque, claro para alguns adventos, e o mais almejado é o arrebatamento da igreja; Fora o arrebatamento da igreja e gozos infindos para estes narrado e já revelado, não vejo uma mudança radical de era ou tempo, o que vejo é o homem caminhando para autodestruição, incluindo é claro, o Anticristo. Como esta não é um comentário do apocalipse, más sobre o Governo do Anticristo, quero comentar apenas meu ponto de vista par tal, visto que a internet está repleto de tempos, traços, metas e gráficos dispensacionalistas e apocalíptica.
Se estudarmos a doutrina do anticristo sobre a etimologia da palavra, o campo será na verdade mais amplo, pois tudo que se opõe a Cristo é anticristo, Assim, o texto áureo em João diz: “Muitos anticristos têm surgido…” com equação ao texto de 1 João 4,3 – sobre o espírito do anticristo.
Do outro lado, se a doutrina for limita a uma pessoa futura, há ocasião para alguma discussão a respeito de quem essa pessoa é e do que as escrituras dizem a respeito dela;
O espírito do anticristo, ou aqueles que já tem surgidos como tal é extremamente amplo; porque isso já se discute a 1900 anos, começando justamente pelo próprio João, ainda nas cartas; Para João, em suas cartas, anticristo era todo aquele que não confessasse que Jesus é o Cristo, que Jesus é Deus. Isto não é apenas o fato do islamismo, judaísmo etc. Que não tem a Cristo Jesus como Senhor, as cartas estão longe disso, dentro do contexto esse espirito do anticristo que já existe é aqueles que saíram do “nosso” meio. Vou além de João, em nossa era esses ainda estão em nossos meios, na igreja. Pois não confessar que Jesus é o Cristo não tem necessariamente haver com o ato de falar contrário, a sutileza que este espírito do anticristo opera é justamente no engano e subversão do Evangelho propondo sedução em nome de Jesus onde não condiz com Jesus.
Tem haver com o fato de anular o sacrifício de Cristo, oferecer algum “preço” a ser pago em troca de favores de Deus, é o espírito que transforma deus em diabo.
O espirito do anticristo que já está em nosso meio, é o “jesus” que a religião oferece; Jesus que não é Deus; Jesus “Sílvio Santos” que abre portas da esperança; O Jesus que o espírito do anticristo está operando hoje nas igrejas, é o espirito de “jesus” casas bahia, eletrodomésticos. Parece que O Jesus, que perdoa pecado, salva, que emula explosões de regozijos na alma do homem com a tão grande salvação que nos foi dada, que liberta, que transforma não é suficiente aos nossos tempos; Tem que vir acompanhado do dr. Fritz… arrancar prego da cabeça, fazer operações espirituais; Tais movimentos religiosos não tem haver com Jesus o Cristo, e se é contrário ao que Jesus é se torna o anticristo; Por tanto, hoje temos igrejas, bispos, apóstolos, pastores e sacerdotes falando em nome de Deus, porém o que reina em tais é o espírito do anticristo, do diabo.
O governo do anticristo é o governo babilônico; Analogia utilizada o tempo todo, no qual começou com Caim. É o governo da escravidão, governo que perseguiu o povo semita, governo que persegue a igreja; Esta perseguição tem frentes e carapuças diferentes, ou ferrenhamente perseguidora, esmagadora; ou aparece de mãos dadas com a igreja que não tem Cristo como Senhor, confissão, pegadas no evangelho;
O governo babilônico é um governo maligno, é o governo do mundo espiritual contra a igreja espiritual.
De Caim a Lameque começaram a fundar o reino físico deste ordem maligna, que veio pela descendência da maldição; Culminando da corrupção total e depravadora do homem em Gênesis seis;
Que volta com Ninrode, Babel… Babilônia. É o governo que aprisiona, se opõe, persegue Israel; É o governo estabelecido em seu ápice com o Anticristo(pessoa);
Más Deus tem o seu reino para a Igreja. Deus tem Sete, Enos que começa a invocar ao nome do Senhor paralelo ao reino do anticristo, babilônico; Deus guarda a sua igreja, arrebata como fez com Enoque – pois andava com Deus – antes da destruição da humanidade (aqui o dilúvio); Deus tem Daniel na babilônia, Deus tem a tribo de Judá; Deus tem confusão na Babel; Más tem línguas estrangeiras que todos entendem em atos dois; Deus tema igreja, arrebatada – pois anda com Deus – antes da destruição para redenção da terra. Deus tem a arca, Deus tem Israel se ajoelhando e dizendo: “verdadeiramente ele era o messias e nós não o reconhecemos.”
A segunda concepção do anticristo, é justamente a pessoa só Anticristo, a vindoura, o que surgirá(ou já surgiu). Se a pessoa predita é identificada por sua pretensão de ser igual ao Cristo, ela é corretamente chamada de anticristo, e é facilmente representada pela besta do apocalipse(13.1-10); Identificado como aquele que se declara Deus em Ezequiel(28), assemelhado ao homem do pecado sobre quem Paulo escreve em Tessalonicenses. Daniel vê um pequeno chifre ou rei que conquista outros reis e assume um lugar de autoridade sobre as nações.
Aquele que pactuara os reinos, seu trajeto evidentemente já está sendo preparado por aqueles que ensinam a doutrina anticristã do Evangelho
Provavelmente nacionalidade Judaica, – “Morrera a morte dos incircuncisos” – Ez 28.10);
Em, apocalipse uma “pedra” cai, e o reino da babilônia é destruído.
Não quero ficar descrevendo conceitos e suposições a respeito, visto que tem uma vasta literatura deste assunto, que na maioria não condiz inclusive com minha ótica escatológica. Más coube aqui, alguma ajuda a respeito deste espírito e governo do anticristo, que já foi chamado de Nietzsche, Hitler, João Paulo II, Bush, Yasser Arafat… Más não se engane, ele será quem menos esperam.
Preocupamos pois, e empreendamos em defesa ao genuíno Evangelho de Cristo.
Fabiano Moreno.